Como foi dito numa cena do filme Wall Street, Cobiça e Poder: “Se você viver tempo bastante, você verá de tudo nesta vida...” Até mesmo ver eu escrevendo essa porcaria. Mas para tudo existe uma primeira vez (isto é, para quase tudo...).
Eu estréio nessa coluna já em tom de despedida, porque certamente esse acidente de percurso não se repetirá.
E lembro que eu estava me preparando para o jogo do cinema, tinha visto uma média de quatro filmes por noite durante três meses, desde “Transformers” até o cinema mudo, mas quando cheguei no Alçapão da Rua Tonelero me deparei com um baralho e fichas. Um mau sinal do que estava por vir.
Mas vamos então às atuações da noite:
1) André: Uma atuação burocrática, sem os costumeiros arroubos irracionais que costumam lhe custar caro, porém eficiente, garantindo a liderança da noite. Só resta uma pequena dúvida: foi ele que jogou bem ou foram os outros que jogaram muito mal? Nota: 7,5
2) Lenissa: Após um longo e tenebroso inverno, marcado por tristes atuações que quase lhe fizeram abandonar a carreira, esta Patucha deu sinais de que está recuperando seu melhor jogo. Está na fase de desenvolvimento da arte da intimidação com apostas altas. Nota: 7,0
3) Paulo: Esse rapaz ambicioso e que pensa grande, apoteótico (como definiu o professor Ricardo Carvalho aos nordestinos) apresentou uma estratégia intrigante: só queria ficar no azul! Com muita luta e muito fingimento conseguiu o seu objetivo a duras penas. Ganhou R$ 0,06 (seis centavos). Nota: 6,5
4) Glaiton: Mais uma atuação abaixo da crítica, salvando-se com uma ou duas rodadas em que esteve novamente LARGO. Seus ganhos refletem a profundidade da sua estratégia: R$ 0,01 (UM CENTAVO!). Inacreditável. Nota: 6,0
5) Marcos: De nada adiantam cálculos sofisticados de probabilidade e domínio psicológico total da mesa e dos adversários se as cartas simplesmente não entram! Dias melhores virão. Nota: 5,5
Os ausentes:
Rodrigo Dunzer: sempre trabalhando até tarde. Tá enganando quem, meu filho? A Gerente Setorial tá em todas.
Dan: perder também faz parte da vida. Pode aparecer!
Rubem: esqueça outros programas cafonas e venha jogar com a gente!
Bem, até a próxima, e não vai mais ter moleza.
Bye"
*Psicografado por ordem de Marcos Archer - o Arqueiro, em um dos melhores relatos desse blog. Vida longa a esse cronista.
Segue o resultado da rodada:
2 comentários:
Grande Marcão! Muito boa a sua atuação como blogueiro! Vou até te indicar publicamente para fazer postagens mais vezes!!!
Respondendo a chamada, vou aparecer, sim! Estou erroneamente em situação vermelha, mas o sangue já está estancando e logo vou voltar a fazer minhas apostas inflacionárias! Com o crédito mundial desaparecendo, acho que a minha intimidação com as fichas coloridas, quer dizer, com altos valores vai fazer com que os adversários entreguem seus pingos pra mim! ehehehhe
Marcão, foi demais!! Quando eu crescer eu quero ser assim. A facilidade poética, a articulação com as palavras e a visão holística são marcas de respeito!
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